Imagine there's no Heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
John Lennon - Imagine
palavras para que...fica o sentimento.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A vida num segundo...
Hoje é um dia triste. Recebi uma má noticia. Morreu um conhecido meu, rapaz de 22 anos, estudante na universidade de Direito, filho do banqueiro Paulo Teixeira Pinto, o qual também não tem tido uma vida fácil este ano, depois de receber a noticia de uma doença neurológica grave que o levou a pedir a reforma antecipada e da separação com Paula Teixeira Pinto acabou perdendo um filho na flor da idade. Considero que isto ainda foi o pior que lhe aconteceu. Deverá haver pior coisa no mundo do que perder um filho?Ainda por cima por causa natural? Isto de natural não tem nada, é completamente contra-natura. Paulo, com 22 anos, morreu eu casa, sentado num sofá ao lado da irmã. Causa de morte: um sopro no coração - um som anormal produzido pelo fluxo de sangue turbulento dentro do coração. Um sopro, como quem sopra por trás da nossa orelha, rápido e fugaz, e de um segundo para o outro perdeu-se uma vida. Uma vida de um jovem de 22 anos que tinha uma vida inteira pela frente, e que num momento, num segundo , fechou os olhos para sempre, para a eternidade, para não mais voltar, deixando para trás uma familia desolada, uma familia lavada em lágrimas, com uma ferida profunda, com um luto incurável. Que merda de destino é este? Em vez de escrever palavras bonitas e profundas apetece-me mandar tudo para a puta que pariu. E gritar alto Que Deus? Que existes e onde estás nestes momentos?
Um jovem de 22 anos, como qualquer outro, podia ser eu, podias ser tu, podia ser qualquer pessoa. É nestas alturas (infelizmente so quando recebemos estas más noticias) que nos pomos a pensar na nossa existência, sobre a forma como estamos a viver a vida. Será que a estamos a aproveitar como deve ser? Ou andamos preocupados com merdas que não interessam para nada, como o dinheiro para comprar umas calças ou um carro outra merda qualquer, quando há pessoas que não têm sequer dinheiro para comer, e quando morrem jovens assim, desta forma horrivel. Será que não há coisas mais importantes na vida? Sim há, e espero que isto sirva de reflexão para todas as pessoas, que pensem se os seus problemas são realmente problemas? Provavelmente 95% responderam que não, porque se têm internet também têm dinheiro para comer, os outros 5% talvez tenham problemas de saude, e possam realmente estar mal.
Ainda que não conhecesse muito bem o Paulo, a sua morte chocou-me, como choca qualquer jovem da minha idade. Na esperança de um mundo melhor e de uma vida melhor, vamos dar mais importância a coisas realmente importantes. Preservar as amizades, o amor e a compaixão pelos outros. Vamos acordar deste estado de sonambulismo em que vivemos, e viver a vida de uma vez por todas, e a vida vive-se lá fora, no prazer duma gargalhada ou de um desabafo...
Que Deus esteja contigo Paulo.
Um jovem de 22 anos, como qualquer outro, podia ser eu, podias ser tu, podia ser qualquer pessoa. É nestas alturas (infelizmente so quando recebemos estas más noticias) que nos pomos a pensar na nossa existência, sobre a forma como estamos a viver a vida. Será que a estamos a aproveitar como deve ser? Ou andamos preocupados com merdas que não interessam para nada, como o dinheiro para comprar umas calças ou um carro outra merda qualquer, quando há pessoas que não têm sequer dinheiro para comer, e quando morrem jovens assim, desta forma horrivel. Será que não há coisas mais importantes na vida? Sim há, e espero que isto sirva de reflexão para todas as pessoas, que pensem se os seus problemas são realmente problemas? Provavelmente 95% responderam que não, porque se têm internet também têm dinheiro para comer, os outros 5% talvez tenham problemas de saude, e possam realmente estar mal.
Ainda que não conhecesse muito bem o Paulo, a sua morte chocou-me, como choca qualquer jovem da minha idade. Na esperança de um mundo melhor e de uma vida melhor, vamos dar mais importância a coisas realmente importantes. Preservar as amizades, o amor e a compaixão pelos outros. Vamos acordar deste estado de sonambulismo em que vivemos, e viver a vida de uma vez por todas, e a vida vive-se lá fora, no prazer duma gargalhada ou de um desabafo...
Que Deus esteja contigo Paulo.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Histórias de vida (cont.)
Bem e como o nome do próprio blog indica, entrámos numa conversa paralela. Algo que me sucede muito, como me disseram no outro dia, a minha conversa é como as cerejas, vai-se saltando de cereja em cereja.
Para mim cada viagem, cada destino traz-nos um sentimento, deixa-nos uma marca como um sinal na pele, que fica registada no nosso Eu, armazenada algures em qualquer parte do nosso córtex, não ficando em nenhum lado especifico, mas em todo o espaço, em todo o nosso pensamento, acrescentando-nos a amplitude e a diversidade cultural ao nosso mundinho, e à forma de nos relacionarmos com os outros.
Cada pessoa que se conhece é um mundo novo, uma nova perspectiva de o vermos, adiciona um pouco de branco ao nosso mundo cinzento, ou por vezes o contrário, contudo devemos encarar esse conhecimento como algo positivo, porque foi mais uma experiência que tivémos na vida, boa ou má, serviu para termos um maior conhecimento humano, e como dizia Voltaire: "pode não se encontrar o que se deseja, mas encontra-se sempre algo novo". E é essa novidade que nos enriquece, proporcionando a auto-descoberta do mundo, criando-o à nossa maneira, e não nos devemos arrepender de nada que fizémos na vida, porque se em determinada altura tivermos tomado determinada acção, era isso que queríamos naquele momento e não outra coisa.
É sempre dura a partida. Fica-se sempre com a sensação que se podia ter feito algo mais, visitado aquele sitio que não se visitou, conhecer aquela pessoa que desejariamos ter conhecido e não conhecemos, mas se reflectirmos bem, podemos pensar que se isso não aconteceu é porque não tinha de acontecer e por algum motivo que nos é alheio assim aconteceu; são estas as regras do acaso e do destino.
Para mim cada viagem, cada destino traz-nos um sentimento, deixa-nos uma marca como um sinal na pele, que fica registada no nosso Eu, armazenada algures em qualquer parte do nosso córtex, não ficando em nenhum lado especifico, mas em todo o espaço, em todo o nosso pensamento, acrescentando-nos a amplitude e a diversidade cultural ao nosso mundinho, e à forma de nos relacionarmos com os outros.
Cada pessoa que se conhece é um mundo novo, uma nova perspectiva de o vermos, adiciona um pouco de branco ao nosso mundo cinzento, ou por vezes o contrário, contudo devemos encarar esse conhecimento como algo positivo, porque foi mais uma experiência que tivémos na vida, boa ou má, serviu para termos um maior conhecimento humano, e como dizia Voltaire: "pode não se encontrar o que se deseja, mas encontra-se sempre algo novo". E é essa novidade que nos enriquece, proporcionando a auto-descoberta do mundo, criando-o à nossa maneira, e não nos devemos arrepender de nada que fizémos na vida, porque se em determinada altura tivermos tomado determinada acção, era isso que queríamos naquele momento e não outra coisa.
É sempre dura a partida. Fica-se sempre com a sensação que se podia ter feito algo mais, visitado aquele sitio que não se visitou, conhecer aquela pessoa que desejariamos ter conhecido e não conhecemos, mas se reflectirmos bem, podemos pensar que se isso não aconteceu é porque não tinha de acontecer e por algum motivo que nos é alheio assim aconteceu; são estas as regras do acaso e do destino.
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