segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Sentimentos ambivalentes

Perco-me na simplicidade do teu olhar,
no teu sorriso genuíno
que me prende a cada segundo
e me para a respiração.

Quando olho para ti sinto que o tempo pára,
nada mais interessa lá fora
somos sós nos os dois
e o mundo parou.

A dor que sinto ao não te ter,
ao não te poder tocar,
e beijar intensamente 
faz-me sentir pequeno,
de repente custa-me a respirar,
e a ansiedade de não de ter apodera-se de mim.

Quero mais, quero-te a ti
junto a mim
um dia e outro 
e não deixar passar o tempo
e me arrepender de não ter tentado.

Escrevo-te porque não te quero perder
ainda não te tendo,
escrevo-te porque te quero dizer tudo o que sinto
e não te consigo dizer em conversa,

No dia que te conheci os meus olhos pararam
absorvidos em ti,
não conseguia parar de olhar o teu sorriso, 
a simplicidade dos teus movimentos,
a forma majestosa como andas,
tudo em ti era de uma beleza superior
digna de princesa.

Mas agora o meu coração aperta cada vez mais,
gostaria que tudo fosse mais simples,
e que com uma simples troca de olhares
percebesses o que sinto por ti neste momento.

Não procures perfeição em mim,
que isso não irás encontrar,
mas encontrarás noutro lado?

A vida é um risco,
e quem não arrisca,
arrisca-se a não viver 
e eu prefiro sofrer depois
do que sofrer agora por não ter arriscado em ti!

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